1. Longa história...

Ele sabia que não a veria mais, pelo menos por algum tempo, também não sabia se ela ainda seria a menina por quem ele se apaixonara, muito menos, se algo que ela contaria o machucaria. Mesmo assim, não importava o que acontecesse ou o que lhe dissessem. Ele a amava. Sabia que não era algo exatamente bom a se fazer, mas não podia evitar isso. “O coração tem razões que nem mesmo a razão pode explicar”. Já disseram isso antes, então, não era de se estranhar que algo como isso acontecesse. Não se lembrava como isso tinha acontecido, era complicado demais pra pontuar uma data exata. Também não era capaz de dizer como algo como aquilo pudera acontecer. Amor não é matemática, então não há como explicar como mesmo com todo o esforço que ele fizera, ela não o via como algo alem de um amigo. Seu melhor amigo. E isso o magoava, mesmo que não fosse esse o objetivo dela. “Mulheres são más”. É uma conclusão bem possível de se tomar, mas não a mais adequada. Ele sabia que ela não fazia para magoá-lo, de jeito nenhum, até por isso ainda fazia questão de ficar perto dela. Não só por isso, mas essencialmente porque o fazia bem, e fazia bem a ela. O instinto dele o fazia querer protegê-la, acima de tudo. Não queria ver “sua menininha” magoada, machucada, acontecesse o que acontecesse. Queria vê-la bem, mesmo que isso significasse que ela ficaria com outro menino. Não se importava mais tanto com ele, portanto que ela estivesse bem. E isso as vezes custava seu bem estar. Mas, ele não se importava mais.

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