2. Recém-apaixonados

Eles se conheciam fazia muito pouco tempo. Algo que acontecera graças a um dos melhores amigos dela e que se desenvolvera muito além do que qualquer um seria capaz de imaginar. Eis que vem a má noticia (incrível como nenhum grande relacionamento é capaz de passar imune por “más noticias”). Ela ia pra São Paulo e ele tinha pouquíssimos dias pra fazer com que ela não o esquecesse e desistisse de uma aposta muito “perigosa”. E ele conseguiu. Mesmo assim, ela não era capaz de se sentir segura, de confiar nele, não sabia afinal o que ele sentia, e sabia que havia magoado alguém que a amava, então, precisava de algo que a tornasse confiante, que a confirmasse que ele estava sim, apaixonado, tanto quanto ela estava. Nem as infinitas mensagens dizendo eu te amo ou “I Love You” a fizeram acreditar nisso. Muito menos ele ter mudado o plano do celular dele ou algo do tipo, foi preciso quase uma semana para que ela passasse a acreditar nisso. Mas ela acreditava, não sabia como seria quando voltasse, mas se algo a faria querer voltar a cada dia pra aquela pequena cidade, seria ele. E ele não sabia o quanto isso era grande, algo que começara tão despretensioso e que podia se tornar tão gigantesco, bom, assim é a vida.

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